domingo, 23 de outubro de 2016

"O meu corpo e alma tornaram-se num só" - Depoimento


Acredito que muitos seres humanos, são escolhidos por algo superior a nós, que não conseguimos explicar, por terem a dádiva da transcendência. Transmitem energias de bondade, raios de magia electrificada do despertar das nossas raízes sensoriais, o toque da cura.
Sati é um desses seres, cheia de gratidão universal.

O meu corpo e alma tornaram-se num só. O meu coração ficará sempre grato e feliz.


Luís

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Luís é um homem jovem com as dificuldades de quem assistiu a guerras ainda em criança. Não consigo imaginar o que será isso. Limito-me a observar: os sintomas e a pessoa para lá das aparências. Recebo-a também com o olhar, com palavras de compreensão e afecto, e com a minha presença de esperança de que as coisas boas são possíveis de construir seja o que for que tenha acontecido no passado.

Depois estabelece-se um diálogo íntimo entre as minhas mãos e a pessoa de quem cuido. Os corações unem-se, que o cuidado é feito de imenso afecto, e depois o que tem de acontecer acontece. Às vezes parece que nada, outras tanto que ficamos ambos espantados.

Foi assim com Luís, no final da sessão disse-me: "Sou um homem diferente do que aqui entrou."

Este é, sempre, um caminho de despertar aquilo que intrinsecamente somos... e isso é maravilhoso. Não é possível haver nada melhor do que sermos realmente na nossa inteireza. Uma inteireza que, acredito profundamente, é alegria pura, imenso amor. Porque é assim a vida... transbordante, generosa, cheia de alegria e imenso prazer.

sábado, 22 de outubro de 2016

O nascimento do grande amor - Depoimento


Sati, tudo começa na união de dois corpos, de duas almas, de dois olhares, de duas mãos. Fizeste com que o amor entre mim e o Rodrigo emergisse e nos envolvesse, para assim, numa união forte e profunda, se gerasse o nosso grande amor, o Dinis. Obrigada!

Sento-me tranquila na cadeira onde te alimento tantas vezes. Olhamos o jardim lá fora, o verde das árvores que se agitam. O mundo que se move e nós os dois quietos no nosso mundo a observá-lo.

És um ser que olha o mundo no teu silêncio, na tua paz. Como aprendi contigo ao longo destes quase cinco meses, a estar... simplesmente a estar... a ver-te adormecer a meu peito... e olhar-te a dormir. Horas e horas, uma manhã, uma tarde… e sem me mover, adorei-te, horas de contemplação. Sem pensar, só sentindo e assim dar-te a conhecer o amor, a paz, a tranquilidade.

Dormes agora ao colo de teu pai. Uma partilha, uma união, uma cumplicidade entre pai e mãe que fazem de ti um bebé feliz, de sorriso aberto e olho brilhante.

É o nosso último mês. Já olho para trás, para captar as nossas muitas sestas que vão deixar tantas, tantas saudades. Não te larguei um minuto, de dia e de noite. Aproveitei-te cada minuto, cada segundo. Brincámos, falámos, dormimos, passeámos, rimos e chorámos juntos! Os passeios pelo jardim, pela praia, as caminhadas com o pai. Alegria da manhã!”Vamos dizer olá ao nosso jardim: "bom dia abelhinhas, bom dia formiguinhas, bom dia flores!"

Momentos únicos que vamos recordar para sempre! E neste livro vamos guardar, para um dia lermos juntos! Ainda não acabou e a mãe já tem saudades. Penso: “Faz parte, não podia ser para sempre! Não és meu, és do mundo!Faz parte crescermos juntos e ires para o mundo.” Transportei-te nos meus braços e agora abro-os e deixo-te ir em liberdade.

Marta


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O casamento entre M e R não estava a ir bem, mas porque queriam salvá-lo começaram à procura de soluções e eu fui uma delas. Foi tão fácil!


M e R amavam-se mas não estavam a conseguir comunicar isso um ao outro, não estavam a conseguir entrar em sintonia, cada um remava para seu lado. Nem um nem outro tinham aprendido a entrar em intimidade. Na verdade pouca gente sabe fazer isso, pois a intimidade começa com o olhar e as pessoas fogem de se olhar.

E foi por aí que tudo começou, pelo olhar que se demora, que se dá e que recebe, que honra o outro.

Depois, foi a aprendizagem de algumas técnicas, bem simples, para melhorar a sensibilidade, a intuição e a conexão com o outro e aprender sobre toque, carícias, estimulação da energia... sedução, namoro.

Foi lindo ver como o relacionamento entre os dois se aprofundou de imediato, depois assistir à fecundação do "grande amor". E é lindo, maravilhoso, um privilégio perceber a profundidade do amor que estão a descobrir entre ambos. Já lá estava tudo, foi só necessário um pouco de ajuda, um pouco que conduziu a um muito incomensurável.

É de pequeninas coisas cúmplices que se constrói o amor. Se a semente está lá, é só saber como regar, e se não se sabe, é aprender.



terça-feira, 5 de julho de 2016

Mulheres de todas as idades podem viver em plenitude

Cada vez mais homens e mulheres se abrem à vontade de conhecerem mais os seus sentidos, de sentirem plenitude, de aprenderem a ter e a proporcionar prazer.

Maria tinha 56 anos quando veio ter comigo recomendada por uma ginecologista. Há alguns anos que não tinha intimidade sexual, tinha entretanto passado pela menopausa e pensava que já não era capaz de ter, mas queria conhecer-se.

Alguns exercícios de respiração e toques mostraram-lhe que continuava inteira, com a sua sensibilidade erótica e energia sexual bem activas.

Pouco depois foi a vez de Bárbara, 52 anos, divorciada, mãe, já no pós-menopausa. Não sabia se algum vez tinha tido orgasmo. Acedeu a receber também massagem genital - até porque a médica lha tinha recomendado e se sentia totalmente em segurança. Soube, com clareza, que afinal nunca até então tinha tido orgasmos.

Teresa, 40 anos, não sentia qualquer prazer no corpo. A educação rígida e a rejeição que sentiu por ser mulher levaram-na, inconscientemente, a bloquear a sensibilidade. Raramente tinha tido relacionamentos. Um trabalho amoroso e paciente, levaram a que aos poucos começasse a sentir prazer no corpo e na vida em geral. O companheiro não tardou em aparecer.

Estes são só alguns dos casos bem-sucedidos. Muitos outros têm passado por mim. Alguns também não têm tido sucesso porque as pessoas não estão suficientemente abertas ao seu próprio bem-estar, e não continuam o trabalho. Estar bem, quando se está habituado a estar mal, cria uma imensa resistência a nível inconsciente, e neste campo é muito fácil o subconsciente arranjar desculpas.

É tão fácil acabar com as dificuldades!

Farta de ter um marido que não lhe dava prazer, Joana decidiu: ou te tratas ou acabou-se. A psicóloga a quem recorreu indicou-me. O marido tinha dificuldades de erecção.

A medo ele veio. Que era do cansaço, da falta de tempo, que não tinha problemas.

E problemas físicos não tinha, tinha só mesmo falta de conhecimentos. Falta de saber que "sexo" é muito mais que órgãos genitais que se encontram ou se estimulam. Que a estimulação começa na cabeça e se vai desenvolvendo em palavras, olhares, toques subtis, energia que vibra. Que cada dia pode ser uma nova experiência. Que cada parte do corpo tocada tem sensações prazerosas diferentes e que mudam dependendo  daquilo com que é tocada e da forma como tal acontece.

Conversámos, dei-lhe dicas, ensinei-lhe técnicas respiratórias para aumentar a energia sexual e a sensibilidade e dei-lhe uma massagem para descontrair, libertar o corpo e puder ter uma ideia da sua sensibilidade e logo antever a da outra pessoa. Voltou 15 dias depois. Nunca mais tinha tido dificuldades de erecção.

A cada pessoa que me procura espanto-me com a facilidade com que este os problemas relacionados com a sexualidade e os relacionamentos normalmente se resolvem.

Pequenos pormenores resolvem o grosso da questão. Às vezes uma única consulta, outras duas ou três, por vezes um pouco mais, um workshop, e questões pessoais ou de casal encontram solução.

Quem quer deixar de ter problemas de intimidade hoje pode deixar de ter. Tem sido sempre assim com quem tem procurado Ser Pleno com o efectivo objectivo de resolver questões. Então sofrer para quê?

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Andam homens e mulheres de facto a ter prazer?

Claro que andam. Alguns, a maior parte dos quais, mais ou menos, embora achem que é genial. Muitos têm prazer em cerca de 15 cm de corpo; muitas não têm em lado nenhum e até se sentem violadas; muitos não conseguem erecção ou ejaculam precocemente; muitas têm dores, infecções, não têm orgasmo. Só uma percentagem relativamente pequena de mulheres tem prazer a sério e muito poucos homens vivenciam prazer global em todo o corpo e são capazes de o facultar às suas parceiras ou parceiros.

O prazer pode ser sentido em todo o corpo e muito para lá dele. Pode incendiar o coração, trazer uma sensação de plenitude, felicidade que nos conecta com a nossa totalidade, com o outro e com o mundo. Vivenciado desta forma, estreita as relações e é fonte de saúde, bem-estar, alegria, criatividade, vitalidade e imenso amor.

Sexo confinado ou centralizado nos genitais é pobre, não acrescenta grande coisa e pode ser fonte de desequilíbrios e doenças, além de ajudar a desgastar os relacionamentos.

A maioria das pessoas tem dificuldades relacionadas com a sexualidade. O que é absolutamente natural se nos lembrarmos que ela tem sido mal vista e mesmo proibida nos últimos 4 ou 5 milénios, de tal forma que só na segunda metade do século 20 se reconheceu que a mulher tinha prazer, antes disso pensava-se que não e as que o procuravam sofreriam de uma doença chamada histeria!!!!

Estas dificuldades podem manifestar-se em problemas relacionados com o prazer, mas também com outras perturbações, sobretudo nos órgãos associados à feminilidade e à masculinidade e nas emoções.

A boa notícia é que hoje tudo isto pode ser abordado e tratado por quem sabe. E se algumas situações não se resolverem, podem pelo menos melhorar imensamente. Veja as secções Mulher Plena, Homem Pleno, Casal Pleno.

Em Ser Pleno homens, mulheres e casais que querem de facto resolver as suas dificuldades têm-no conseguido... e facilmente! Não são precisos anos. Por vezes 3 ou 4 sessões fazem milagres. Sem medicamentos, sem cirurgias, só com aquilo que cada um tem, com algum conhecimento teórico e com a desmistificação de crenças anti-vida.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Relações plenas de amor e prazer



Inspiro, levo o ar da base do corpo até ao topo da cabeça, expiro enviando-o de novo em direcção à terra. Estou assim por alguns minutos e começo a sentir a energia a fluir, sinto o corpo sensualizar-se, sinto o amor a expandir-se do coração a todo o lado. 

Olho-te, também tu respiras, também de ti transparece a sensualização amorosa. Reconhecemo-nos seres imensos nesse encontro de olhos que respiram. Honramo-nos. E iniciamos a respiração em conjunto.

Intensifica-se a voluptuosidade amorosa, fusionamo-nos sem corpo, temos espasmos, ondas de prazer percorrem-nos. Abrimo-nos em êxtase. Já somos só um.

Permitimos então unir também as nossas peles, mais macias que nunca. Cada toque, por mais subtil e pequeno que seja, dispara ondas imensas de sensibilidade, de prazer doce, intenso, infinito, fazendo-nos imaginar o paraíso. E assim vamos crescendo, sendo muito mais do que alguma vez sonhámos ser e sentindo muito mais do que alguma vez imaginámos sentir… E ainda nem sequer trocámos beijos.


Se sexo, como é conhecido no ocidente, é bom torna-se quase nada quando descobrimos a sensibilidade que podemos ter por trabalhar a energia sexual, que é energia de criatividade. E toda a criação é plena de prazer, de amor, de entusiasmo, de vida. 

Nesta perspectiva, a união entre duas pessoas é um acto de transcendência amorosa e de prazer, êxtase sem limites, um perceber que o paraíso existe. É também a porta de entrada para relações harmoniosas, cheias de respeito mútuo, relações onde há tempo para ser eu, tempo para seres tu e tempo para sermos a mais sublime das entidades: nós.

Em Ser Pleno aprende-se este caminho, através de consultas individuais, consultas / workshops de casal e workshops abertos, sendo os principais A Arte do Amor Pleno e Workshop de Massagem Sensual.