Cada vez mais homens e mulheres se abrem à vontade de conhecerem mais os seus sentidos, de sentirem plenitude, de aprenderem a ter e a proporcionar prazer.
Maria tinha 56 anos quando veio ter comigo recomendada por uma ginecologista. Há alguns anos que não tinha intimidade sexual, tinha entretanto passado pela menopausa e pensava que já não era capaz de ter, mas queria conhecer-se.
Alguns exercícios de respiração e toques mostraram-lhe que continuava inteira, com a sua sensibilidade erótica e energia sexual bem activas.
Pouco depois foi a vez de Bárbara, 52 anos, divorciada, mãe, já no pós-menopausa. Não sabia se algum vez tinha tido orgasmo. Acedeu a receber também massagem genital - até porque a médica lha tinha recomendado e se sentia totalmente em segurança. Soube, com clareza, que afinal nunca até então tinha tido orgasmos.
Teresa, 40 anos, não sentia qualquer prazer no corpo. A educação rígida e a rejeição que sentiu por ser mulher levaram-na, inconscientemente, a bloquear a sensibilidade. Raramente tinha tido relacionamentos. Um trabalho amoroso e paciente, levaram a que aos poucos começasse a sentir prazer no corpo e na vida em geral. O companheiro não tardou em aparecer.
Estes são só alguns dos casos bem-sucedidos. Muitos outros têm passado por mim. Alguns também não têm tido sucesso porque as pessoas não estão suficientemente abertas ao seu próprio bem-estar, e não continuam o trabalho. Estar bem, quando se está habituado a estar mal, cria uma imensa resistência a nível inconsciente, e neste campo é muito fácil o subconsciente arranjar desculpas.