terça-feira, 5 de julho de 2016

Mulheres de todas as idades podem viver em plenitude

Cada vez mais homens e mulheres se abrem à vontade de conhecerem mais os seus sentidos, de sentirem plenitude, de aprenderem a ter e a proporcionar prazer.

Maria tinha 56 anos quando veio ter comigo recomendada por uma ginecologista. Há alguns anos que não tinha intimidade sexual, tinha entretanto passado pela menopausa e pensava que já não era capaz de ter, mas queria conhecer-se.

Alguns exercícios de respiração e toques mostraram-lhe que continuava inteira, com a sua sensibilidade erótica e energia sexual bem activas.

Pouco depois foi a vez de Bárbara, 52 anos, divorciada, mãe, já no pós-menopausa. Não sabia se algum vez tinha tido orgasmo. Acedeu a receber também massagem genital - até porque a médica lha tinha recomendado e se sentia totalmente em segurança. Soube, com clareza, que afinal nunca até então tinha tido orgasmos.

Teresa, 40 anos, não sentia qualquer prazer no corpo. A educação rígida e a rejeição que sentiu por ser mulher levaram-na, inconscientemente, a bloquear a sensibilidade. Raramente tinha tido relacionamentos. Um trabalho amoroso e paciente, levaram a que aos poucos começasse a sentir prazer no corpo e na vida em geral. O companheiro não tardou em aparecer.

Estes são só alguns dos casos bem-sucedidos. Muitos outros têm passado por mim. Alguns também não têm tido sucesso porque as pessoas não estão suficientemente abertas ao seu próprio bem-estar, e não continuam o trabalho. Estar bem, quando se está habituado a estar mal, cria uma imensa resistência a nível inconsciente, e neste campo é muito fácil o subconsciente arranjar desculpas.

É tão fácil acabar com as dificuldades!

Farta de ter um marido que não lhe dava prazer, Joana decidiu: ou te tratas ou acabou-se. A psicóloga a quem recorreu indicou-me. O marido tinha dificuldades de erecção.

A medo ele veio. Que era do cansaço, da falta de tempo, que não tinha problemas.

E problemas físicos não tinha, tinha só mesmo falta de conhecimentos. Falta de saber que "sexo" é muito mais que órgãos genitais que se encontram ou se estimulam. Que a estimulação começa na cabeça e se vai desenvolvendo em palavras, olhares, toques subtis, energia que vibra. Que cada dia pode ser uma nova experiência. Que cada parte do corpo tocada tem sensações prazerosas diferentes e que mudam dependendo  daquilo com que é tocada e da forma como tal acontece.

Conversámos, dei-lhe dicas, ensinei-lhe técnicas respiratórias para aumentar a energia sexual e a sensibilidade e dei-lhe uma massagem para descontrair, libertar o corpo e puder ter uma ideia da sua sensibilidade e logo antever a da outra pessoa. Voltou 15 dias depois. Nunca mais tinha tido dificuldades de erecção.

A cada pessoa que me procura espanto-me com a facilidade com que este os problemas relacionados com a sexualidade e os relacionamentos normalmente se resolvem.

Pequenos pormenores resolvem o grosso da questão. Às vezes uma única consulta, outras duas ou três, por vezes um pouco mais, um workshop, e questões pessoais ou de casal encontram solução.

Quem quer deixar de ter problemas de intimidade hoje pode deixar de ter. Tem sido sempre assim com quem tem procurado Ser Pleno com o efectivo objectivo de resolver questões. Então sofrer para quê?